Uma mensagem foi recebida na Terra, originária de uma fonte a aproximadamente 16 milhões de quilômetros de distância. Essa distância recorde para uma comunicação levanta questões sobre sua origem. No entanto, o sinal não veio de uma espécie alienígena, mas sim de uma fonte humana – a nave espacial Psyche da NASA. Essa revelação pode ser decepcionante para aqueles que antecipavam o primeiro contato com seres extraterrestres.

A transmissão de mensagens por distâncias tão vastas foi possível através de um método conhecido como ‘comunicação óptica’. Esta técnica difere significativamente da abordagem tradicional da NASA de usar ondas de rádio para comunicação de longa distância. Em vez disso, a comunicação óptica emprega diferentes tipos de ondas.

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O Dr. Jason Mitchell, que ocupa o cargo de diretor na Divisão de Tecnologias Avançadas de Comunicação e Navegação da NASA, elaborou sobre a importância da comunicação óptica. Ele enfatizou seus benefícios para cientistas e pesquisadores que buscam maximizar o rendimento das missões espaciais. De acordo com o Dr. Mitchell, a comunicação óptica desempenhará um papel crucial na exploração humana do espaço profundo. A maior capacidade de dados proporcionada por este método é esperada para levar a mais descobertas.

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Trudy Kortes, atuando como diretora de Demonstrações de Tecnologia na sede da NASA, também expressou entusiasmo sobre este desenvolvimento. Ela destacou que alcançar a primeira luz é apenas um dos muitos marcos fundamentais para as Comunicações Ópticas no Espaço Profundo (DSOC). Esses avanços estão abrindo caminho para comunicações de maior taxa de dados. Tais capacidades são essenciais para transmitir informações científicas, imagens de alta definição e vídeo em streaming. Estas tecnologias são consideradas críticas no apoio ao próximo grande empreendimento da humanidade – enviar humanos para Marte.

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A transmissão bem-sucedida desta mensagem marca a primeira do seu tipo. Meera Srinivasan, associada ao DSOC, falou sobre a complexidade deste teste. Foi a primeira vez que os ativos terrestres e o transceptor de voo foram totalmente integrados. A operação exigiu uma estreita colaboração entre as equipes de operações do DSOC e da Psyche. Srinivasan descreveu o desafio como formidável, reconhecendo que ainda há uma quantidade considerável de trabalho pela frente. No entanto, ela também observou o sucesso da equipe em transmitir, receber e decodificar alguns dados, embora por curta duração.

Este desenvolvimento significa um avanço significativo na capacidade humana de transmitir informações de explorações no espaço profundo. A implementação da tecnologia de comunicação óptica marca um salto notável no campo da comunicação e exploração espacial. Este progresso abre novas possibilidades para futuras missões espaciais e realça o potencial para a exploração humana além da órbita da Terra.

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