Martin Scorsese descreveu a cultura do cinema moderno como sendo “fragmentada” em comparação com seus primeiros anos.

O diretor, que está promovendo seu próximo filme Assassinos da Lua das Florespediu uma indústria mais unificada durante uma entrevista com Tempo.

“Deveria ser uma cultura cinematográfica, sabe? Mas neste momento tudo está de certa forma fragmentado e dividido”, disse Scorsese.

O diretor lembrou como, na juventude, as pessoas frequentavam os cinemas apesar do que estava passando.

“Nem todo mundo gostava de musicais”, acrescentou Scorsese. “Nem todo mundo gostava de westerns. Nem todo mundo gostava de filmes de gangster ou noirs. Mas na época nós apenas íamos ao cinema e era isso que estava passando.”

Robert De Niro e Leonardo DiCaprio em ‘Killers Of The Flower Moon’. CRÉDITO: Apple TV+

Em outra parte da entrevista, o diretor comentou sobre as lutas que os jovens cineastas enfrentam hoje contra as pressões comerciais dos estúdios.

“Os jovens que se expressam através de imagens em movimento vão encontrar uma maneira de serem vistos”, disse Scorsese. “Mas eles têm que lutar, eles têm que lutar muito, muito e não serem cooptados.”

Assassinos da Lua das Flores estreou no Festival de Cinema de Cannes no início deste ano. O filme, estrelado por Leonardo DiCaprio, Robert De Niro e Lily Gladstone, gira em torno de uma série de assassinatos em Oklahoma na nação Osage na década de 1920.

Em uma avaliação cinco estrelas NME descreveu-o como “um filme que permanecerá na mente do seu público por muito tempo”. O filme está previsto para ser lançado nos cinemas em 20 de outubro, antes de chegar à Apple TV + posteriormente.

Scorsese revelou anteriormente que planeja fazer um novo filme “sobre Jesus” após conhecer o Papa Francisco, confirmando que foi ele quem escreveu o roteiro.



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