O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta quarta-feira (17), acompanhando o movimento aversão ao risco registrado no exterior, após redução nas expectativas de cortes de juros e sinais de recuperação instável na China, enquanto as discussões sobre a reoneração da folha de pagamentos segue no radar.

Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na véspera que terá duas reuniões ainda nesta semana para discutir a MP que reonera folha de pagamentos, ressaltando que o tema em debate envolve 32 bilhões de reais em renúncias não previstas no Orçamento. Uma das audiências será com o presidente Lula, e outra com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

As vendas do comércio varejista no Brasil se recuperaram da queda de 0,3% em outubro e tiveram ligeira alta de 0,1% em novembro. Na comparação com novembro de 2022, houve alta de 2,2% nas vendas, no sexto avanço consecutivo do indicador. O consenso LSEG de analistas projetava crescimento de 0,1% nas vendas no mês e estimava avanço de 2,1% na comparação anual.

Masterclass Gratuita

O Ano da Virada

Descubra onde estarão as melhores oportunidades para multiplicar o seu patrimônio e ganhar uma renda extra em 2024

Às 9h16, (horário de Brasília) o índice futuro com vencimento em fevereiro operava com baixa de 0,35%, aos 129.690 pontos.

Em Wall Street, índices futuros dos EUA operavam em baixa, à medida que investidores se preparam divulgação das vendas no varejo de dezembro, que poderão oferecer mais informações sobre a saúde do consumidor ou contribuir para preocupações de crescimento, caso os gastos diminuam.

A temporada de resultados corporativos continua nesta quarta-feira com resultados de Charles Schwab, US Bancorp e Prologis. O livro bege e os dados dos estoques empresariais também estão programados para quarta-feira, juntamente com comentários do presidente do Fed de Nova York, John Williams.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,42%, S&P Futuro recuava 0,40% e Nasdaq Futuro registrava baixa de 0,45%.

Dólar e mercado externo

O dólar futuro (DOLFUT) subia 0,26%, indo aos 4.947 pontos. Enquanto isso, DXY, índice que mede a força do dólar perante à uma cesta de moedas, opera com alta de 0,02%, a 103,38 pontos.

No mercado de juros, os contratos operavam com alta. O DIF25 +0,01 pp, a 10,15%; DIF26, +0,04 pp, a 9,85%; a DIF27, +0,03 pp, a 9,99; DIF28, +0,02 pp, a 10,22%; DIF29, +0,02 pp, a 10,38%.

Os mercados asiáticos fecharam em baixa generalizada, após uma enxurrada de dados econômicos provenientes da China apontarem para uma recuperação fraca, deixando os investidores desanimados e ainda mais interessados ​​em medidas de estímulo adicionais por parte de Pequim. A economia chinesa cresceu 5,2% no 4º trimestre do ano passado, abaixo das expectativas de um crescimento de 5,3% previsto por economistas consultados pela Reuters.

Os mercados europeus operam no campo negativo, enquanto o foco da região permanece no Fórum Econômico Mundial que se realiza esta semana em Davos, na Suíça.

As cotações do petróleo caem à medida que o dólar mais forte compensa os riscos de perturbações no Mar Vermelho. Os conflitos em curso no Mar Vermelho aumentaram as preocupações dos petroleiros terem de evitar a área, aumentando os custos e a quantidade de tempo para entregas. Já as cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho após dados fracos da China.

Fonte: InfoMoney

Share.